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Porque é que salvar os oceanos é tão importante? E o que pode fazer para ajudar?

Porque é que salvar os oceanos é tão importante? E o que pode fazer para ajudar?

Esta semana está a ocorrer, em Lisboa, a Conferência do Oceanos das Nações Unidas, coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia, numa altura em que o planeta enceta esforços para mobilizar, criar e promover soluções que permitam atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável antes de 2030.  

Qual é a real importância dos Oceanos?

Os oceanos cobrem 70% da superfície terrestre e são o lar para cerca de 80% da vida terrestre – sendo a maior biosfera do planeta. Os oceanos geram 50% do ar que respiramos, absorvem 25% de todas as emissões de dióxido de carbono e capturam 90% do calor adicional gerado por essas emissões. Além de podermos afirmar que são efetivamente os “pulmões do planeta”, são também o maior filtro de carbono, um amortecedor absolutamente vital contra os impactos das alterações climáticas.  


Os oceanos representam uma fonte de alimentação saudável para milhares de milhões de pessoas. Em altura de transição para as renováveis, os oceanos podem fornecer-nos toda a energia que precisamos através do vento, das ondas e da energia das marés. Da mesma forma, a descarbonização da navegação através da transição para o hidrogénio verde vai ter enorme impacto na saúde humana.  

 

Qual é a ligação dos Oceanos com as alterações climáticas? 

A ligação entre os Oceanos e as alterações climáticas é indissociável. Os oceanos representam o maior sumidouro de carbono do planeta, como explicado anteriormente, sendo que absorvem mais de 90% do excesso de calor atribuído às emissões antropogénicas de gases e efeito de estufa. As taxas de acidificação (em que o CO2 se dissolve na água do mar) estão a ocorrer cerca de dez vezes mais depressa que qualquer outro fenómeno experienciado nos últimos 300 milhões de anos. Os efeitos deste processo são devastadores para os ecossistemas marinhos, pondo em risco o futuro da biodiversidade marinha. Percebendo esta relação, consegue-se entender que é necessário ir à fonte do problema para preservar os oceanos: baixar a emissão de fases com efeitos estufa para níveis aceitáveis, cessar a utilização de combustíveis fósseis para necessidades energéticas e reduzir grandemente o desperdício que vai parar aos oceanos. 

O que é que cada um de nós pode fazer? 

Medidas estruturais têm de ser tomadas a nível intergovernamental, porém, cada um de nós, enquanto cidadão e habitante deste Planeta que é o nosso lar, pode e deve fazer o que pode para ajudar a preservar os Oceanos e a manter o nosso Planeta seguro e saudável. 

 

É altura de a maré mudar! 

 

Algumas sugestões que deixamos aqui:  

  • Faça as compras com sacos reutilizáveis. Sabia que 100 000 animais marinhos são mortos por sacos de plástico anualmente? Proteja a vida marinha, opte por sacos reutilizáveis! 
  • Substitua o uso de produtos poluentes tóxicos por alternativas eco-friendly ultra-concentradas, como os que a Inokem oferece (nas mais diversas situações, como a lavar a loiça, a lavar roupa, a limpar a casa e na higiene pessoal). Por exemplo, a adopção de detergentes Inokem permite até 90% de redução no uso de plástico e dos compostos tóxicos. 
  • Gira a utilização de água de forma responsável, para evitar que o excesso vá parar aos oceanos. 
  • Reutilize os bens que dispõe sempre que possível, para evitar o desperdício que resulta em criação de mais lixo. Pergunte-se se tem mesmo que comprar um novo bem, ou se pode, de alguma forma, restaurar ou reaproveitar o que já tem. Adquirir bens em mercados de segunda mão é estimular a economia circular e evita a criação de mais desperdício. 
  • Sempre que possível, desloque-se de forma sustentável. Utilize transportes públicos, veículos sem emissões de gases, ou em alternativas, como bicicletas, trotinetes, etc.
  •   Escolha consumir pescado sustentável e que de nenhuma forma contribua para a sobre-exploração, depleção ou extinção de espécies.